No final do ano de 2020 o STJ, ao analisar um recurso entendeu que sim, que é possível a desconstituição do vínculo paterno, ainda longo e dentro de um ambiente familiar, quando a relação de pai e filho(a) é constituída em decorrência de um erro e, após a descoberta da verdade os laços são rompidos de forma permanente.

 

Ao olhar apenas o lado do pai a situação pode parecer justa. Porém, quando envolve uma criança e um adolescente nós nos deparamos com um cenário delicado. Se os filhos fossem maiores o impacto desta decisão certamente seria diferente.

 

A pergunta que fica é, será que todo o amor e todo vinculo da criança e do adolescente ao suposto pai foi apenas fictício conforme decidido pelo STJ?

 

Se você tivesse que decidir, qual seria a decisão?